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sexta-feira, 30 de junho de 2017

A Família e os tempos modernos


A família é considerada a instituição social básica, a partir da qual outras se desenvolveram devido à complexidade da vida em sociedade. É uma das mais antigas instituições sociais humanas, apresentando um caráter universal. Não obstante, as formas de vida familiar têm variado no tempo (de geração para geração) e no espaço (de sociedade para sociedade).  
As alterações que vão ocorrendo na sociedade, tal como a emancipação da mulher, o divórcio, as crianças e os idosos que passam a estar ao cuidado de instituições, nomeadamente, jardins-de-infância e lares, entre outras, provocaram a necessidade de reorganização das famílias, originando novas estruturas familiares.
Assim, hoje em dia, a par do modelo tradicional de família (pai, mãe e filhos, ou apenas pai e mãe), existe ainda a família recomposta, monoparental e homossexual. 
A família tradicional resulta de um primeiro casamento, enquanto a família recomposta advém de um novo casamento ou união, com reunião dos filhos de casamentos anteriores e os novos filhos. Este tipo de estrutura familiar tem aumentado devido ao crescimento dos divórcios. 
A família monoparental é formada pelo pai ou pela mãe e filhos. É fruto da viuvez, do divórcio ou vontade expressa por um dos progenitores. 
A família homossexual é composta por duas pessoas do mesmo género. Portugal Espanha, Brasil, Reino Unido, são exemplos de países que já instituíram legalmente este novo relacionamento familiar.
Pode-se ainda referir as famílias sem vínculo matrimonial, os jovens casais que vivem com os pais durante uma parte da semana e no resto do tempo vivem juntos, e o caso dos casais divorciados que regressam a casa dos pais. Mais recentemente, as pessoas que vivem sós têm vindo a aumentar, originando o conceito de família unipessoal. 
É importante realçar que a par das mudanças nos tipos de famílias têm também ocorrido alterações relativamente às suas funções. A família desempenha variadas funções na sociedade, entre elas: a função económica, que exige que os membros da família trabalhem em conjunto, partilhando o resultado da produção; a função sexual e socialização, ou seja, a necessidade de procriação e a transmissão de culturas e ideologias aos descendentes. Na atualidade, a família tornou-se uma unidade de consumo e delegou uma parte da educação e formação dos filhos para as instituições.
Por fim, tem-se assistido à redução do número de filhos que se deve à entrada da mulher no mercado de trabalho, ao aumento das dificuldades económicas, à despesa associada à educação e criação dos mesmos e à utilização de métodos contracetivos eficazes.
Concluindo, a sociedade depara-se com novas estruturas familiares que vão surgindo em consequências das mudanças sociais. Assiste-se à redução progressiva das famílias tradicionais, as quais têm vindo a ser substituídas por outros organizações familiares, principalmente monoparental e recompostas.

Autores:

Bruno Cruz, 12ºC
Bárbara Ferreira, 12ºD 
Paulo Menezes, 12ºD