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sexta-feira, 30 de junho de 2017

Magnum: uma vida na fotografia

Guerra Civil Espanhola, 1936 (Fotografia de Robrt Capa)

Uma exposição em Nova Iorque, comemorativa dos 70 anos da fundação da Agência Magnum (uma cooperativa de fotógrafos), no Museu International Center of Photography é um momento único para celebrar o fotojornalismo. Os curadores Clément Chéroux e Clara Bouveresse demonstram como a Magnum Photos deve sua preeminência à capacidade dos seus fotógrafos em englobar e cruzar a fotografia como objeto de arte e a fotografia como evidência documental.
Guerra Civil de Espanha, 1936 (Fotografia de Robert Capa)
A exposição é feita através das fotos, mas também recupera encontros dos próprios fotógrafos, como Robert Capa e Henri Cartier-Bresson, as duas figuras emblemáticas da agência, com um centro de gravidade situado entre Paris e Nova York, os seus dois laboratórios históricos.
A Magnum é uma “utopia fotográfica”, dizia o francês Cartier-Bresson, “uma construção de observadores”.
A cooperativa de fotógrafos marcada pela Segunda Guerra Mundial, a agência representa desde o seu início os valores humanitários, muito presentes nos seus primeiros anos de vida.
Setenta anos depois da sua criação, em 6 de fevereiro de 1947, ao redor de uma garrafa de champagne no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA), a agência ainda emprega 49 fotógrafos e continua a oferecer a sua crónica visual do mundo. Uma longevidade sem igual para uma instituição que se dedica exclusivamente à fotografia.
Leninegrado, Rússia, 1973 (Fotografia de Henri Cartier-Bresson)
Autoras:

Catarina Lopes, 9ºA
Dânia Neto, 9ºA