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quarta-feira, 23 de março de 2016

Peste Negra

O Triunfo da Morte,Peter Brueghel

No âmbito da disciplina de história, os alunos do 10ºC realizaram três trabalhos sobre a Peste Negra. Neste artigo encontrarão a compilação das três recensões críticas acerca de três diferentes artigos presentes em três diferentes revistas, sendo elas “Historia National Geographic” que contêm o artigo “La peste negra”, “National Geographic História” (77) com “La peste negra en Europa” e por fim “National Geographic História” (103), realizadas respetivamente pelos alunos Ana Rita, Inácio Serralheiro e João Ribeiro. 
Em primeiro lugar é importante afirmar que a Peste Negra já tinha atingindo a Europa anteriormente, mais especificamente no tempo do imperador Justiniano com efeitos devastadores semelhantes. Após esta comparação inicial, é referido quais as três doenças que assolavam a população: a gripe, sarampo e lepra, esta última sendo a mais mortal.
Porém foi a peste negra que bateu todos os recordes de terror na idade média. Isto deve-se á sua rapidez, eficácia e frequência, uma vez que entre 1348 e 1654 a peste voltou 27 vezes matando quarenta em cada cem Genoveses, como por um lado ao facto de ser uma pandemia inesperada, desconhecida, fatal e sem uma cura conhecida e por outro por afetar toda a gente, não distinguindo assim classes sociais, matando reis e povo, pobres e ricos. Esta última razão é apontada várias vezes como justificação para a importância histórica desta doença.
Máscara do médico da peste
A esta doença de tão grande importância foram apontadas várias justificações e podemos verificar que todas elas com elevadas influências religiosas, uma vez que todas elas culminavam na ira de Deus pelo pecado do Homem. Assim contam-se o alinhamento de Saturno, Júpiter e Marte como pela passagem de cometas ou eclipses, a matéria orgânica em decomposição no ar, que afetava as populações através do contacto com a pele ou da respiração, fenómenos geológicos como vulcões ou movimentos tectónicos e por fim a criação da peste por parte dos Muçulmanos. Porém, hoje em dia já sabemos que a pandemia foi causada por uma bactéria, e que a sua dispersão e mortalidade tão elevada se verificaram devido às fracas condições higiénico-sanitárias da população da época.
Desta forma, é importante entender o percurso que a peste faz. Começando na Ásia em território mongol e o seu contágio era feito através de pulgas que eram transportadas em barcos, tanto através de animais, como pessoas e mercadorias. O primeiro porto de entrada era Génova, e uma vez na Europa, o seu contágio era fácil e rápido devido à fome e às condições de higiene já anteriormente referidas. Após o hospedeiro estar infetado os primeiros sintomas demoravam cerca de dois a três sintomas a se manifestarem, porém após os primeiros sintomas demorava apenas três a cinco dias a causar a morte. Entre os sintomas desta doença contam-se inchaços nas virilhas, pescoço e axilas e febres altas.
Concluindo, podemos afirmar que apesar de todos os efeitos devastadores da peste, esta foi um elemento decisivo para impulsionar um crescimento demográfico, económico e social que sucede nos anos seguintes.

Autor:

Ana Rita Silva, 10ºC
Rafael Silva, 10ºC
João Ribeiro, 10ºC