Últimas Notícias

Economia

Sociedade

Ciência e Tecnologia

Cultura

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Centro de Ciência Viva de Évora e Exploração de Mármore

O Centro de Ciência Viva de Évora foi fundado em 2005 estando localizado num espaço, que outrora correspondeu a uma ordem religiosa. Contudo, a evolução dos tempos e adaptabilidade levou a que se transformasse num local de absorção de conhecimento geológico.



Na primeira estação pudemos observar a medição da radioatividade em diferentes elementos rochosos. Assim, percebemos de que modo a instabilidade conduz a diferentes tipos de decaimento e transformação por unidade de tempo. Como tal, verificamos, observamos e aferimos os diferentes minerais e as propriedades de cada um deles.



Neste contexto, é de facto, extremamente interessante referir as características e possibilitar a observação do processamento do motor interno da Terra. Efetivamente, são as correntes de convecção, presentes na astenosfera terrestre, que permitem toda a dinâmica verificada ao nível das placas litosféricas.
Assim, através da alternância de temperatura e pressão verificamos os movimentos ascendentes e descendentes do magma.

Tendo em conta, os diferentes tipos de erupções vulcânicas, pudemos também constatar, os diferentes produtos rochosos desse vulcanismo. Assim, trabalhamos aspetos como a percentagem em sílica, viscosidade, capacidade de retenção dos gases entre outros aspetos que distinguem o vulcanismo. Por outro lado, a profundidade de consolidação da rocha, é também importante para o desenvolvimento dos seus cristais e consequente classificação rochosa.



A instabilidade inerente ao interior da Terra, manifesta-se sob diferentes formas tanto a nível vulcânico como sísmico. A propagação de energia dá-se sob a forma de ondas que se caracterizam por parâmetros como a sua amplitude, comprimento de onda e frequência. Através da exposição podemos verificar como diferentes frequências transportam também diferentes quantidades de energia.



Após estas observações, seguimos para uma zona distinta do “Centro de Ciência Viva” no qual, pudemos abordar a pressão marítima e como este fator macroscópico envolvente, afeta os seres humanos. Neste sentido, abordamos a temática dos submarinos e estudamos meios de combater este fator ambiental que nos é tão limitante.



Com os instrumentos presentes na figura acima, verificamos como é encarada a pressão enquanto força exercida sob cada unidade de área do nosso organismo quando
sujeitos a condições adversas.
Finalmente, e após esta incrível experiência pudemos seguir para uma exploração de mármore a céu aberto. É aqui que se dá a exploração desta rocha metamórfica, extremamente comum nesta área.



Este local começou a ser explorado entre 1930 e 1940. Corresponde a uma das cerca de 300 zonas de extração presente no triângulo do mármore.
Este mármore formou-se a partir de calcário através de metamorfismo regional. Assim toda esta zona, com uma extensão de cerca de 40 km, encontra-se sujeita a elevados níveis de pressão e temperatura, agentes de metamorfismo responsáveis pela formação de mármore.

Autores:

José Oliveira, 10ºA
Catarina Ferreira, 10ºA 
Maria Francisca, 10ºA