Desde do ano de 2002 que temos verificado um decréscimo da taxa de emprego jovem em Portugal, estando atualmente abaixo da média da União Europeia (UE).
No ano de 2002, o valor da taxa de emprego jovem em Portugal foi de 42,2%. No mesmo ano, a UE apresentava um valor mais baixo, com apenas 36,6%.
No entanto, esta situação apenas se verificou até ao ano de 2004. A partir de 2005, a tendência inverteu-se e Portugal passou a registar uma taxa de emprego jovem inferior à da UE. De acordo com o gráfico, concluímos que o nosso país manteve uma posição divergente relativamente à UE até ao ano de 2013, no qual se regista a menor taxa de emprego dos últimos anos, 21,7%. Não obstante, é importante salientar que apesar da nossa taxa de emprego continuar abaixo da média europeia, a partir de 2014, Portugal encontra-se em convergência com os países da UE, registando aumentos, mesmo que ligeiros, no emprego jovem. Ainda assim, Portugal tem um longo caminho para percorrer até conseguir igualar a posição da união Europeia. Em 2015, a taxa de emprego jovem em Portugal estava 10,2 pontos percentuais abaixo dos valores apresentados na UE.
Neste contexto, muitos jovens têm saído do país à procura de oportunidades de emprego, com o intuito de garantir um futuro melhor quer ao nível profissional quer ao nível de bem-estar pessoal.
Assim, é urgente que se tomem medidas que permitam criar mais empregos, de modo a evitar a fuga da população ativa que é aquela que sustenta o sistema de segurança social e garante a criação de mais riqueza que se refletirá de forma positiva no crescimento económico.
Autora:
Sara Freitas, 11ºB