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sexta-feira, 7 de julho de 2017

Comunicar: uma ferramenta para os jovens


Este artigo tem como pano de fundo a criação de jovens líderes e as suas aptidões comunicativas.
Atualmente, os jovens preocupam-se essencialmente em adquirir conhecimentos científicos para conseguir um desempenho escolar de excelência que lhe garanta o acesso ao curso que pretendem. No entanto, a par dos conhecimentos científicos, a capacidade de comunicar, entre outras valências, é muito importante, devendo, por isso ser desenvolvida quer nas escolas, quer em casa. Constata-se que muitos jovens não têm competências comunicativas, e nem mesmo a simples capacidade de apresentar um trabalho a um conjunto de pessoas sem estarem nervosas, e sem se deixarem afetar pela pressão, cativando a plateia e mantendo-a interessada pelo tema em questão.
Contudo, esta falta de aptidões comunicativas não acontece apenas com aqueles que não frequentam a escola ou que têm um comportamento mais incorreto para com a educação. Mesmo os bons alunos têm de as desenvolver. Existem muitos bons alunos com dificuldades em fazer um discurso ou uma apresentação frente à sua turma, por exemplo.
A ausência de uma facilidade em comunicar fluidamente e de forma coerente leva a que os jovens nunca tenham um desempenho muito positivo numa situação em que estas aptidões tenham de ser usadas (discursos, palestras…). Limitando-se assim, a eles próprios, não lhes permitindo evoluir profissionalmente nas suas carreiras profissionais. Posto isto, conclui-se que esta é uma capacidade que facilita a difícil tarefa que é, hoje em dia, entrar no mundo de trabalho, processo este que cada vez exige mais dos jovens.
Contudo, é preciso entender que por vezes a culpa não está na sua totalidade sobre o aluno, mas sim sobre o sistema educacional e na sociedade. O jovem tem de ter a capacidade para ver o quão importante se tornou, nos dias de hoje, a capacidade de criar um discurso oral, fluente e coerente. 
Tendo como exemplo, o meu irmão, aluno de excelência, sempre me tentou incentivar muito nos estudos, contudo, apesar de termos sidos criados em ambientes sociais iguais, não sou tão aplicado aos estudos como era o meu irmão mas, não é por isso que não vejo a mesma importância que o meu irmão, nas aptidões comunicativas. 
Em suma, para o aluno conseguir ter um bom desempenho profissional, é necessário um esforço do mesmo e do sistema educacional para que este se torne o melhor profissional possível.
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O V Império: a educação


Evolução da Educação em Portugal

Dominada pela Igreja e pelos Jesuítas, foi apenas no reinado de José I, pelas mãos de Sebastião José de Carvalho e Melo, mais conhecido como Marquês de Pombal, que a educação em Portugal começou a evoluir. Esta, aquando se encontrava sobre o domínio Jesuíta caracterizava-se como lenta, seletiva (uma vez que muitos conhecimentos eram censurados) e religiosa, sendo que tudo isto levou à sua expulsão pelo Marquês, que na década de 1770 tomou a educação como uma posse do Estado, levando a que esta fosse acessível a toda a população.
Atualmente, a educação continua em constante evolução, sendo que as medidas aplicadas pelo Marquês de Pombal foram sendo aperfeiçoadas de modo a que a educação no nosso país pudesse chegar a toda a população, diminuindo a taxa de analfabetização e aumentando a taxa de escolarização nacional no ensino superior.
Contudo, este aumento não foi generalizado uma vez que o Algarve apresentou uma diminuição de cerca de 2% na década em causa, o que levou a uma diminuição, ainda que muito pequena, da média nacional.
Com este constante aumento da escolarização em Portugal, o mercado de trabalho tornou-se cada vez mais restrito, levando a que apenas os melhores pudessem fazer parte do mesmo. Devido a estas restrições a população teve necessidade de se distinguir levando a que a formação ao longo da vida fosse cada vez mais importante para a população trabalhadora. Assim, as pessoas apostam cada vez mais na formação ao longo da vida e na obtenção de maiores qualificações académicas, como por exemplo mestrados e doutoramentos, de modo aumentarem os seus conhecimentos e especializarem-se num determinado ramo, aumentando assim a sua competitividade e diminuindo a probabilidade de despedimento.

Atendendo à evolução do mercado de trabalho, juntamente com a evolução da educação nacional, a população portuguesa virou-se para as ciências e para as tecnologias, levando a que se registasse aumentos bastantes significativos num período de 10 anos (2005-2015).
Este aumento, apesar de existir a nível nacional não foi totalmente generalizado, uma vez que apenas a região Norte, Centro e Lisboa registaram esse aumento. Assim sendo, regiões como os Açores, Madeira, Alentejo e Algarve nadaram contra a corrente e apresentaram uma redução no seu número de licenciados em áreas de ciência e tecnologia.


Educação portuguesa do Século XIX vs Educação portuguesa atual

Como é possível observar nas estatísticas acima apresentadas, a educação nacional encontra-se num processo de grande evolução, sendo que a edução portuguesa do século XIX é muito diferente da educação atual.
No século XIX, em Portugal, a educação era tradicionalista, católica e conservadora, sendo valorizada a memorização, a moral do catecismo, a devoção religiosa juntamente com a conceção punitiva do pecado que, em conjunto, não permitiam o desenvolvimento do pensamento crítico, bem como a aprendizagem de conhecimentos verdadeiros e empíricos. 
Atualmente, a educação portuguesa está muito longe daquilo que outrora foi. Investimentos, apostas em novos métodos e vontade de trabalhar por um bem comum levaram a que esta evoluísse e atingisse o nível onde hoje se encontra. 
Hoje em dia, em Portugal, nas nossas escolas valoriza-se o pensamento crítico, por isso temos Filosofia; valoriza-se o raciocínio, por isso temos Matemática durante 12 anos; valoriza-se a linguagem, quer nacional quer internacional, por isso temos Português e Inglês; valoriza-se a escolarização de toda a população, por isso temos o ensino obrigatório. Atualmente, em Portugal, valoriza-se o conhecimento.

Ensino Superior em Portugal

Atualmente em Portugal o ensino superior representa o que há de melhor no nosso país, instituições públicas como a Universidade do Porto, do Minho e de Lisboa são a prova viva disso, disponibilizando ensino de qualidade elevada a preços reduzidos. A universidade do Minho, devido a investimentos realizados e à sua mentalidade empreendedora foi capaz de desenvolver cursos bem sucedidos, alcançando assim um elevado estatuto nacional e adquirindo o apoio de multinacionais como a Google, a Microsoft e a Bosch, com quem possui parcerias e relações laborais, levando a que os seus alunos tenham mais facilmente a porta aberta para um emprego nestas empresas de renome.
No entanto, também existem instituições de caráter privado, como a Porto Business School, a Nova School of Business and Economics e a Católica Lisbon School of Business and Economics, sendo estas reconhecidas internacionalmente pela Financial Times, que considera estas universidade portuguesas como sendo das melhores a nível europeu e mundial, apresentando também uma das melhores relações preço qualidade, o que permite a atração de alunos de todo o mundo.

Exportação de conhecimento

País pequeno junto ao mar, país pequeno com potencial enorme, país pequeno com mentes brilhantes. Portugal, dada a sua dimensão populacional e territorial não é dos países com maior importância económica e social a nível mundial. Contudo, a educação portuguesa permite-nos exportar personalidades que brilhantemente ocupam cargos de elevada importância mundial, como é o caso de António Guterres, António Horta Osório, Vítor Constâncio e António Damásio.

António Guterres

António Manuel de Oliveira Guterres formado no Instituto Superior Técnico em Engenharia Eletrotécnica é um engenheiro e político português e, também, o nono secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), tendo exercido o cargo de Alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados até 2015. 
António Guterres foi também secretário geral do PS (Partido Socialista) e Primeiro Ministro do Governo português.





António Osório
Licenciado em Gestão e Administração de Empresas pela Universidade Católica Portuguesa, tendo sido nos últimos três anos do seu curso Professor Assistente de várias cadeiras do curso de Gestão, António Horta Osório é um economista, professor e banqueiro português.
Atualmente, é o CEO do Lloyds Bank, tendo anteriormente sido um dos principais responsáveis do Grupo Santander.





António Damásio

António Rosa Damásio  é um  neurologista e neurocientista português que trabalha no estudo do cérebro e das emoções humanas. 
Licenciou-se em Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, onde veio também a doutorar-se.  
Ao longo da sua vida foi distinguido com vários prémios, tendo também publicado alguns livros, tendo a sua primeira obra sido eleita como um dos 10 livros do ano em 2001.


À medida que o tempo avança o mundo evolui connosco, nós moldámos o mundo e a sociedade; a educação é um exemplo disto. Retrógrada, incompleta e pouco fiável no século XIX, passou a ser empírica, real, capaz e de qualidade na atualidade. 
Portugal é pequeno e nós exportámos o que podemos, produzimos o que podemos, sendo o azeite, o calçado e a cortiça vistos como a principal exportação portuguesa. Contudo, isto está muito longe da realidade. A maior exportação portuguesa é o conhecimento, são as nossas capacidades, as nossas mentes… os nossos compatriotas. Portugal chegou a um ponto em que apesar de não ser territorialmente conhecido é reconhecido pelo mundo como o país que dá à sociedade mentes brilhantes, mentes capazes de liderar e de descobrir. Já fomos conquistadores um dia. Porque não sê-lo agora? A educação é uma ferramenta poderosa, e a nossa… poucas rivais tem. O português consegue competir com qualquer um, o português não se deixa vencer, o português é reconhecido lá fora, a educação portuguesa é reconhecida lá fora.
O V Império de Pessoa está a crescer, mas cabe-nos apenas nós dar-lhe forma.

Autor:

Bruno Cruz, 12º C

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Solidão sénior


O trabalho desenvolvido no âmbito da disciplina de Sociologia tem como finalidade alertar a comunidade escolar para o problema social do envelhecimento da população, um tema bastante perturbador e preocupante hoje em dia. 
A escolha deste tema surgiu porque a solidão na terceira idade é algo que me perturba e envergonha, sobretudo quando penso que é um fenómeno cada vez mais frequente na nossa sociedade, a qual até aparenta ser muito evoluída. Contudo, é esta sociedade que reage de uma forma pouco justa relativamente aos idosos e ignora o problema do envelhecimento, chegando a ser considerado um tabu hoje em dia. Além disto, a solidão é um problema social que tende a aumentar. Portugal apresenta uma população muito envelhecida e, portanto, cada vez mais vai ter que lidar com os idosos e todos os seus problemas em vez de os ignorar assim como todas as suas necessidades. 
No trabalho abordei o assunto da solidão nos idosos, as formas de institucionalização, como é encarado este fenómeno pela sociedade atual e até a importância da internet no mesmo e concluí que, na verdade, é um problema ainda em crescimento e que não tem para já ponto de parar tão cedo. 
 Concluí que a solidão nos idosos traz muito mais do que apenas a depressão nos mesmos. Com esta negligência por parte da sociedade, além de se sentirem isolados, os idosos tendem a perder a qualidade de vida. Além disso, na Europa existem cada vez mais idosos sozinhos, muitos deles com condições financeiras precárias, ou seja, esta precariedade faz também com que careçam de cuidados de higiene, alimentação e outros. Em acréscimo, grande parte dos idosos passam parte da vida sem valorizar a sua própria vida e quando se apercebem já estão em fase de declínio e pouco podem fazer para que os seus objetivos sejam realizados.
Constatei ainda que existem muitos projetos de grande valor que estão a ser implementados e que têm surtido efeitos no combate à solidão dos idosos. 
A sociedade tem estado a despertar para o problema mas ainda faz muito pouco para o solucionar. É urgente que mude a sua atitude perante este fenómeno, apostando seriamente em programas de sensibilização da comunidade civil para o envelhecimento da população e na criação de mais instituições e programas que permitam, pelo menos em parte, garantir uma melhor qualidade de vida aos idosos e a dignidade merecida após o contributo de anos para a sociedade em que está inserido.

Autora: 

Joana Dias, 12ºD

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Uma realidade invisível...


O trabalho infantil é ainda uma prática bastante comum sobretudo em países subdesenvolvidos. Nos países mais desenvolvidos é uma realidade menos comum mas que ainda persiste. Este fenómeno é de relevante importância para as sociedades atuais uma vez que tem implicações em várias dimensões quer sociais, quer económicas. Ao nível social, leva ao abandono escolar, à miséria, à fome e à exclusão social. Em termos económicos, a falta de formação das crianças traduzir-se-á, no futuro, em recursos humanos menos qualificados, o que terá reflexo no desenvolvimento e crescimento económico dos países.
Em acréscimo, é possível afirmar que o problema da exploração do trabalho infantil requer inúmeras mudanças por possuir nomeadamente questões culturais, económicas, sociais e políticas que precisam, portanto,  de ser tratadas em conjunto para que haja um resultado efetivo. De nada adiantarão medidas isoladas, senão soluções temporárias.
Apesar da redução em 25% do total de crianças a trabalhar ilegalmente no país, esta estatística não representa uma vitória no combate ao problema, trata-se do início de uma batalha que para ser ganha, ainda é necessário bastante trabalho conjunto desde a prevenção através de uma consciencialização, à repressão através de uma maior fiscalização, de uma rígida aplicação da legislação e suas sanções.
Devemos, sem dúvida, investir e insistir no pensamento de tornar o futuro destas crianças em algo melhor. Não podemos baixar os braços, não podemos esquecer estas crianças. O problema destas crianças é um assunto que diz respeito a todos nós, uma vez que, se a situação delas não for alterada, o ciclo de pobreza e exploração do trabalho infantil tende a continuar e a não acabar.
O único meio de impedir a renovação desse ciclo, no meu ponto de vista, é através de políticas sociais direcionadas às crianças trabalhadoras e essas medidas serem tomadas pelo governo que nós vamos escolher! Ou seja, indiretamente, a população em geral é quem tem o poder de mudar essa situação através do sistema democrático. Sempre pela via do diálogo intercultural! (que leva a que se estabeleçam critérios/leis universais).
Não é John Locke que defende que o estado justifica-se porque pode dar a cada indivíduo mais proteção? Sim, no entanto podemos verificar que ainda não se verificou essa proteção total nas crianças exploradas! Posto isto, fazem-se duas questões lógicas com o objetivo de consciencialização:
Será que podemos falar em progresso enquanto houver crianças exploradas?
Enquanto as crianças continuarem a ser utilizadas como um meio para se atingir determinados fins, nunca teremos um mundo plenamente justo, digno e desenvolvido!
Qual o papel de cada um contra a exploração infantil?
Bem sabemos que o combate ao trabalho infantil é uma meta invisível, porém se aplicarmos as medidas (possíveis soluções) referidas anteriormente, talvez haja o fim do trabalho infantil.
Não podemos devolver a essas crianças o que lhes foi tirado (um pouco impossível). No entanto, podemos trabalhar para ajudar a resgatá-las e criar ambientes em que as famílias não possam pôr em risco os membros mais jovens e mais vulneráveis da sociedade: as crianças.

Autora:

Laura Mateus, 12ºD

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